sexta-feira, 8 de abril de 2011

Jean Jacques Rousseau

Jean Jacques Rousseau

Rousseau não foi um filósofo no sentido estrito do termo, pois não encadeava as ideias, nem a fundamentação racional dos princípios que formulou. Mas deixou um legado raro e humano, como por exemplo quando diz que as regras de etiqueta podem esconder o mais vil e impiedoso egoísta e, frequentemente, seriam somente máscaras da vaidade e do orgulho. Um dos propósitos visados por Rousseau é combater os abusos e não repudiar os mais altos valores humanos. Os abusos centralizam-se, para Rousseau, na perda da consciência a que é conduzido o homem pelo culto dos refinamentos, das mentiras, da ostentação da inteligência e da cultura, nas quais se busca mais a admiração do próximo do que a satisfação da própria consciência. Não, Rousseau não pretende queimar bibliotecas ou destruir universidades, reconhece a função útil das ciências e das artes, mas não quer ver os artistas e intelectuais submetidos aos caprichos frívolos das modas passageiras. Pelo contrário, glorifica os esforços da conquista intelectual verdadeira, que se realiza na luta contra os obstáculos e na atividade criadora do espírito livre de pressões. Em todas as obras de Rousseau, os processos educativos, tanto quanto as relaçoes sociais, são sempre encaradas do ponto de vista centralizado na noção de liberdade, entendida por ele como direito e dever ao mesmo tempo:"... Todos nascem homens livres". Muito mais poderia escrever sobre Rousseau, mas seria por demais de prolixo.


(Resumo de Filosofia)

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©2007 '' Por Elke di Barros